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Termo ‘afrodescendentes’ em rascunho intensifica pressão por sua aprovação no texto conclusivo da COP30.

A inclusão dessa pauta é uma reivindicação histórica de movimentos negros em diversas nações, tendo sido significativamente fortalecida na conferência sediada em Belém. A mídia Alma Preta, em sua cobertura, entrevistou observadores e representantes de entidades internacionais que defendem e apoiam a inserção do termo nos documentos finais do evento.

20/11/2025 às 15h16

Ênfase na Inovação e no Impacto

Um rascunho do texto final da 30ª Conferência das Partes (COP30) sobre adaptação, divulgado na terça-feira (18), trouxe uma novidade: a inclusão do termo “afrodescendentes”. Essa menção, que nunca havia sido finalizada em documentos anteriores e que gera intensa disputa, é resultado da pressão exercida por movimentos negros, com apoio diplomático de nações como Brasil e Colômbia. A presença do termo é considerada crucial para a proteção de territórios quilombolas e para garantir o financiamento necessário à adaptação climática, além de abordar a desigualdade que afeta as populações negras em áreas urbanas globais.

* Foto - A vice-presidenta da Colômbia, Francia Márquez (à esquerda), e a ministra brasileira da Igualdade Racial, Anielle Franco (à direita), participam de painel durante a COP30, Belém, 13 de novembro de 2025 — Vinicius Martins/Alma Preta